Estando a ler The Descent of Man, de Charles Darwin, depois de ler On The Origin of Species, do mesmo autor, devo dizer que estou um bocado desiludido, visto que Darwin, nos seus escritos, é um bocado preconceituoso.
Embora é dito na Introdução ( não de Darwin ) que Darwin era abolicionista, tendo crescido num meio abolicionista, Darwin, frequentemente, refere-se aos "selvagens", ou seja, aquilo que mais modernamente, são referidos como povos pré-industriais. De certa maneira compreende-se essa referência aos selvagens, tendo em conta que estávamos em pleno Séc. XIX, na época Vitoriana, ultra-conservadora.
É de considerar aqui as várias semelhanças que se podem estabelecer entre as tribos pré-industriais e as sociedades industrializadas, particularmente nos ornamentos, piercings, tatuagens e maquilhagens, e ao nível da religião, com crenças religiosas, nas suas bases, muito semelhantes!
Assim, Darwin desilude-me um bocado, assim como Carl Sagan, no seu Dragões do Éden, já que neste último livro, Sagan, falando da evolução da inteligência humana, refere-se à interacção humano-máquina, e não propriamente ao desenvolvimento do psiquismo humano!
É de relativizar, pois, as leituras que fazemos, qualquer que seja o estatuto do autor!
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